sexta-feira, 26 de junho de 2009

Curta na Escola

Na vida moderna de hoje encontramos muitas facilidades nas atividades de trabalho e lazer, movidos pelos recursos tecnológicos. A tecnologia não gera novos conhecimentos, que o homem não possa conceber. Ela apenas facilita a sua produtividade. Assim, compreendemos seu papel na sala de aula, como ferramenta motivadora na criação de projetos de aprendizagem, onde alunos e professores atuam como parceiros da produção do conhecimento. Existe uma variedade muito boa de tecnologia à disposição das nossas escolas: computadores; câmeras de vídeo e fotografia digital; telefone celular; aparelhos de DVD, e etc. Utilizar uma tecnologia na sala de aula, representa um novo desafio para os professores e alunos, pois nos leva a uma mudança dos conceitos sobre as formas de ensinar e aprender, que nos formou. Os objetivos da escola continuarão os mesmos: formar cidadões críticos. Neste caso, a tecnologia diversifica as formas de alcançar os objetivos da escola.

Através da adoção de um projeto de aprendizagem, os alunos assumem um papel relevante na construção do conhecimento, atuando como agente ativo desse processo. Ele tem oportunidade: de refletir; de questionar; de expressar suas idéias; de testar suas hipóteses; de avaliar os resultados obtidos, algo que não observamos com êxito, nas aulas tradicionais.

Um exemplo do uso da tecnologia na sala de aula é a criação de vídeos educativos. Com uma câmera digital ou um celular é possível criar bons vídeos. O papel do professor como facilitador é criar as condições para que isto aconteça. Os alunos serão incentivados a criar seus roteiros e produzir seus vídeos, partindo de temas propostos por eles. Ao professor cabe a função de inserir nos temas escolhidos pelos alunos, os conteúdos da sua disciplina. Os vídeos podem ser exibidos nas feiras de ciências da escola, postados em sites como o www.youtube,com e www.curtanaescola.com.br ou participar de festivais. Vejam, como exemplo o vídeo “O pequeno e o grande”. Uma produção que mostra como um grupo de crianças carentes da cidade do Rio de Janeiro, transformaram uma atividade lúdica em espaço de aprendizagem nas áreas das artes, cidadania, ciências sociais, discriminação e preconceito racial, diversidade, educação artística, ética, geografia, geologia, história, língua portuguesa, literatura, meio ambiente, pluralidade cultural e sociologia. As transformações positivas que aconteceram nos indivíduos são para sempre.



Gonçalo Nunes Barbosa

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